Aeroplano
- Emanuelle Oliveira
- 26 de mai.
- 1 min de leitura
Atualizado: 27 de mai.
Sou dessas que gosta de voar na janela. Observar a vida. Ver as cidades passar. Perceber o quanto somos pequenos frente a imensidão do mundo.

Voar me trás um sentimento de liberdade e ao mesmo tempo pequenez e insignificância. Um ambiente que não tenho controle algum, e que apesar de seguro tem suas chances de falhar.
E depois de 10 voos em 13 dias, me pego pesando o quanto sou sortuda, o quanto vivo uma vida próspera apesar de todos os seus desafios.
Tenho dito muito por aqui sobre ser grata às pequenas coisas. Contudo, nem sempre é fácil reverenciar a vida, principalmente por suas nuances.
A mesma mulher que teve 10 voos em 13 dias e 4 países carimbados no passaporte. Envia fotos e faz vídeo no avião pra mostrar aos seus que ainda não voaram.
Esses dias uma nova amiga me fez refletir sobre o quanto a nossa vida é improvável. Nossa escolha profissional nos proporciona normalizar muitas coisas que para a maioria da população é impensável.
E nossa existência faz com que outras pessoas possam acreditar em si mesmas.
Eu sei, essa frase parece que estou me vangloriando. Só que não é esse o intuito. Um dia me sinto perdida, e no outro leio que:
"Meu deus que maravilhosaaa, e que inspiração!!!
Quero ser pelo menos 1% disso tudo."
Assim como o panorama que se enxerga enquanto você está a trinta mil pés, viver é uma questão de perspectiva.

E que essa semana as suas perspectivas sobre si mesmo, possam ser as melhores possíveis.



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